Perigo de derrocada das habitações em Guimarães "é real""O risco de derrocada é real", disse à Lusa Tiago Miranda. Realçou, no entanto, que "houve o cuidado de construir o prédio sobre estacas", o que, na sua opinião, pode ter valido que "não tivesse ido na enxurrada". Lembrou que poderá haver novos fenómenos de deslizamentos de terras no local, pelo que sublinhou a necessidade de avançar com medidas preventivas para proteger o prédio, apontando como exemplos a edificação de um muro de contenção e o desvio das linhas de água que passam por baixo dos prédios. Em causa estão dois prédios, com um total de 10 moradias, cujos alicerces ficaram parcialmente a descoberto na sequência de uma derrocada de toneladas de terra e pedras. Tiago Miranda admitiu que na origem do acidente poderá estar "uma conjugação de fatores", como a existência de linhas de água, a forma como foi feito o aterro onde assenta parte do prédio e a pluviosidade registada nos últimos dias. "Dizer exatamente qual foi a causa é prematuro, porque faz falta um estudo mais profundo do local", salientou. Última atualização: 02.05.2013
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